Prestidigitadora


Talheres misteriosamente desapareciam! Não se sabia como! Ignorava-se o destino que tomavam e muito menos quem os estava desviando. 
Fizeram-se suposições temerárias! 
Para suprir as faltas, compraram-se outros. 
Era um quebra-cabeça! 
Parecia algo sobrenatural, um encantamento – posta a mesa, em alguns minutos, os talheres “desmaterializavam-se”, sumiam! 
Certo dia, meu Pai chegava para o almoço e ouviu Dete, filha de 4 anos, falar ao irmãozinho menor, Demi: “Esta não dá, traga outra”. 
Ele, obediente, voltou à copa e pegou outros talheres e deu-os a Dete que, incontinente, fê-los sumir! 
Estava revelado o enigma. Papai assomou à porta e desvendou-o. 
Viu como estavam sendo “evaporados” os talheres: Dete recebia-os do irmão e jogava-os para baixo do assoalho por uma fenda nele existente. 
Os que não transpunham a fenda eram “redimidos” e voltavam à mesa. 
O socavão tem a altura de cerca de um metro. Quando foi aberto, foram encontradas mais de 20 peças entre facas, garfos e colheres!


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Foto 30. Dete com 2 anos.
Imagem 31. Fonte: internet.

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